As eleições estavam previstas em 118 autarquias em Inglaterra e oito ‘mayors’, incluindo o de Londres, as quais só terão lugar em 2021, segundo a BBC e Sky News.

A Comissão Eleitoral britânica tinha escrito na quinta-feira ao governo, aconselhando o adiamento até ao outono devido às preocupações não só com o potencial impacto do vírus nos eleitores, mas também nas campanhas e na capacidade de as autoridades locais organizarem o processo.

“Claramente, qualquer decisão de adiar as eleições que estão programadas é significativa e normalmente não seria desejável; no entanto, estamos em tempos sem precedentes”, referia a missiva.

O surto de Covid-19 também levou a rainha Isabel II, de 93 anos, a adiar compromissos previstos para as próximas semanas por “precaução” e por “razões práticas nas atuais circunstâncias”.

O filho e herdeiro da coroa, príncipe Carlos, já tinha adiado uma viagem planeada da próxima semana à Bósnia, Chipre e Jordânia.

No balanço feito hoje, o governo britânico confirmou ter testado 32.771 pessoas e diagnosticou 798 casos positivos, dos quais resultaram 10 vítimas mortais.

O governo britânico ativou na quinta-feira a segunda fase do plano de combate ao Covid-19, destinada a controlar a propagação do novo coronavírus, urgindo a todas as pessoas com sintomas para se auto-isolarem durante uma semana.

Nas medidas anunciadas, o governo proíbe visitas de estudo ao estrangeiro e aconselha as pessoas idosas, mais vulneráveis a esta doença, a não viajarem em cruzeiros, mas não ordenou a proibição de grandes eventos nem o encerramento de escolas.