“Não vale a pena termos alarmes”, afirmou.
O chefe do executivo social-democrata em gestão, que falava à margem de uma visita à Marina da Calheta, na zona oeste da ilha, realçou que as ações preventivas e de combate à dengue na região vão prosseguir, sobretudo considerando que as alterações climáticas potenciam a sua propagação.
Na sexta-feira, a Secretaria de Saúde e Proteção Civil informou que o vírus da dengue foi detetado em mosquitos Aedes Aegypti numa armadilha de monitorização localizada no Funchal.
A autoridade regional explicou, no entanto, que “à data, não existem casos suspeitos nem confirmados de dengue em humanos na Região Autónoma da Madeira”.
A dengue é uma doença provocada por um vírus que se hospeda no organismo humano através da picada de um mosquito do género Aedes, sendo os sintomas mais comuns febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, dor em redor ou atrás dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias.
A Madeira registou um surto da doença entre 2012 e 2013, com 1.080 casos confirmados de infeção por dengue, a maioria no concelho do Funchal, o que não ocorria em países da União Europeia desde 1920.
O surto não provocou mortes, nem foram reportadas formas severas da infeção.
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