“Foi solicitado pelas autoridades ambientais mais informação sobre algumas das perspetivas incluídas no estudo de impacto ambiental. Vejo isso com normalidade, embora com a exigência de quem, com certeza, quer que todas as questões ambientais sejam devidamente consideradas e devidamente minimizadas”, afirmou hoje o ministro do Planeamento e Infraestruturas.

Pedro Marques garantiu que este é um “trabalho normal, de interação entre as entidades” e que o que é “crítico é que o calendário de implementação da infraestrutura seja assegurado” e que haja condições para começar a transformar a base aérea para aviação civil no próximo ano.

“Queremos um estudo de impacto ambiental de qualidade e obviamente a aprovação da respetiva declaração de impacte ambiental. Nada do que neste momento estamos a fazer a mais, ou que a ANA tem de fazer a mais, põe em causa a nossa perspetiva de estar em obras (o Montijo) no próximo ano e concluir essas obras no ano 2021”.

O jornal de Negócios faz hoje manchete com a necessidade da gestora de infraestruturas aeroportuárias aprofundar as análises ambientais para o Montijo.

Em fevereiro de 2017, a ANA e o Governo assinaram o memorando de entendimento e, em outubro, a concessionária entregou a proposta de construção da infraestrutura aeroportuária.

O mais recente passo no processo foi a entrega do estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela ANA ao Governo.