O número de ciberataques à Presidência do Conselho de Ministros (PCM), que tutela o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, fez do Governo o maior alvo de incidentes de cibersegurança no ano passado a seguir à banca, avança o Público.

Segundo o jornal, que cita o relatório do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) intitulado Cibersegurança em Portugal: Riscos & Conflitos, divulgado há dias, a Equipa de Resposta a Incidentes de Segurança Informática Nacional (conhecida pela sigla CERT.PT) do CNCS registou, em 2020, 41 incidentes na PCM, um número que disparou para 270 em 2021, uma subida de quase 560%.

A banca, o setor mais afetado de todos, passou de 229 incidentes em 2020 para 411 em 2021.

Apesar de o relatório, em termos gerais, sublinhar que cerca de dois terços dos problemas de cibersegurança registados pelo CERT.PT corresponderem a entidades privadas e apenas um terço a públicas, no ranking que especifica as 14 áreas mais afectadas, seis são exclusivamente da esfera pública.

No total, e além da PCM, a Administração Interna, da Administração Local, das Finanças, da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros, que somam um total de 628 incidentes.

No ano passado, o CERT.PT, do CNCS, registou um aumento de 26% no número de incidentes de cibersegurança em 2021, comparativamente ao ano anterior.

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