Miranda Sarmento, que esteve hoje a ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (Cofap), no âmbito de uma audição regimental, foi questionado pelos deputados Rui Afonso do Chega, e Bernardo Blanco da IL, sobre privatizações de empresas públicas e concretamente da TAP.
"Não temos neste momento nenhuma intenção de revisitar as participações sociais [do Estado em empresas públicas]", começou por referir o ministro das Finanças, salientando que esse exercício "pode eventualmente ser feito" mas que, neste momento, com exceção da TAP, "que o Governo tem intenção de privatizar", não está sinalizado "mais nenhum processo dessa natureza".
Já sobre o processo de venda da TAP, Miranda Sarmento recusou comprometer-se com prazos e condições, acentuando que isso faz parte do processo negocial e acrescentando que as receitas de privatizações não são receitas públicas em contabilidade nacional – não podem ser usadas para abater o défice público.
Sobre a TAP disse apenas que o "Governo, a seu tempo dirá o 'timing' e condições de privatização da empresa".
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