“Parabéns ao povo grego e ao primeiro-ministro Aléxis Tsípras pela conclusão do programa de apoio à estabilidade”, escreve o chefe de Governo numa mensagem hoje publicada na rede social Twitter.
Na publicação, António Costa defende que a Europa deve “continuar a trabalhar para a reforma da zona euro enquanto única via sustentável para promover a convergência real e prevenir futuras crises económicas e financeiras na União Europeia”.
A Grécia concretiza hoje a saída do seu terceiro programa de assistência, numa data histórica para o país e para a zona euro, que vira a página sobre oito anos de resgates.
A Grécia, o país europeu mais atingido pela crise económica e financeira, foi o primeiro e último a pedir assistência financeira – e o único “reincidente” –, e a conclusão do seu terceiro programa assinala também o fim do ciclo de resgates a países do euro iniciado em 2010, e que abrangeu também Portugal (2011-2014), Irlanda, Espanha e Chipre.
Face às características únicas da (tripla) assistência prestada ao país, e às fragilidades que a sua economia ainda revela, a Grécia será agora alvo de uma “vigilância pós-programa reforçada”, com missões de três em três meses, para garantir que Atenas prossegue, nesta nova era pós-resgates, uma “política orçamental prudente”.
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