Com esta ação, que decorreu de madrugada no Berlaymont, nome do edifício, a organização não governamental ambiental Greenpeace quer chamar a atenção para a desflorestação da Amazónia, nomeadamente no Brasil, e pressionar a União Europeia para que atue em defesa da região.
“Os fogos na Amazónia estão longe, mas a Europa lança achas na fogueira: Com a compra de soja e de outros produtos provenientes de zonas desflorestadas, a Europa é cúmplice da destruição em curso” quer na região quer noutros ecossistemas, segundo um comunicado da Greenpeace.
A ONG ambiental considera também que “os europeus devem poder fazer as suas compras confiantes de que nenhum artigo no seu supermercado terá contribuído para os fogos florestais ou violações dos direitos humanos”.
Segundo a Greenpeace, com as importações de carne de vaca, soja, óleo de palma, café e cacau, a UE é “responsável por mais de 10% da desflorestação no mundo”.
Um militante da Greenpeace presente junto ao Berlaymont disse à AFP que apesar dos compromissos assumidos por empresas de não contribuir para a desflorestação através das suas cadeias de abastecimento, o controlo sobre a origem dos produtos importados é insuficiente.
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