Em declarações à agência Lusa, a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, indicou que a adesão à greve ao final do dia era “a mesma que foi à hora de almoço”, registando uma média “de mais de 80%” em todo o país.
De acordo com a responsável, “não houve alterações significativas”, nem com as mudanças de turno.
Os setores onde a adesão é mais significativa são a saúde, a educação e as autarquias locais, precisou Ana Avoila.
Pelo meio-dia, adesão à greve rondava os 90% na saúde e educação.
A estes setores acrescem o da justiça e o da cultura, nos quais o nível de adesão “aumentou um bocadinho até”, já que “uma parte dos serviços fechou”, detalhou.
Em causa, na greve nacional de hoje, está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento imediato das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo (PS) e a primeira convocada pela Frente Comum.
A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de maio deste ano, que teve como objetivo reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.
Comentários