“A greve está a ser realizada por categorias específicas. Hoje abrangeu o setor dos marinheiros e teve uma adesão de 50%. Amanhã [sexta-feira] serão os administrativos, os agentes comerciais, os ficais e auxiliares de terra”, disse.
No que diz respeito aos trabalhadores da Transtejo, o sindicalista adiantou que a adesão à greve parcial terá rondado os 40%.
Os trabalhadores da Soflusa iniciaram na terça-feira um ciclo de quatro dias de greve, com paralisação durante todo o período de trabalho, enquanto os trabalhadores da Transtejo iniciaram na segunda-feira um ciclo de greves parciais, de três horas por turno de serviço, que durará até sexta-feira.
De acordo com a Fectrans, os trabalhadores exigem o aumento dos salários e medidas que combatam a degradação do serviço público, devido à falta de trabalhadores e ao envelhecimento da frota.
Atualmente, adianta a estrutura sindical, a Transtejo já tem navios novos (do concurso de navios elétricos), mas por falta de baterias estão imobilizados.
Por outro lado, por falta de trabalhadores “há recurso a imensas horas extraordinárias, havendo trabalhadores com horários de 16 horas por dia”, indicou fonte sindical.
Desde o início do ano, mais de mil circulações não foram efetuadas.
A Transtejo e a Soflusa têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa.
A Transtejo é responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro, também no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
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