“A greve está a decorrer nos mesmos moldes que as anteriores, com uma adesão de 95% dos trabalhadores à luta”, avançou à Lusa João Saúde, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.

Os motoristas dos autocarros estão a cumprir uma greve de 48 horas, pelo quarto mês consecutivo, reivindicando um ordenado de 750 euros, o que está a causar hoje a supressão de carreiras em toda a península de Setúbal, incluindo as ligações a Lisboa.

“Os autocarros não fazem a ligação a Lisboa e também entre as localidades de todo o distrito de Setúbal, onde opera a TST. Andam aí meia dúzia de motoristas a trabalhar, que são os que são contratados a prazo e que entraram recentemente”, referiu.

Pelas 10:30 os trabalhadores iniciaram um plenário onde estão a discutir uma nova proposta feita pela empresa na semana passada, mas o sindicalista não revelou o valor.

“Houve algumas alterações e só agora é que os trabalhadores irão saber a evolução”, explicou.

Ainda assim, segundo João Saúde, há a possibilidade de “a greve de amanhã ser levantada”, o que só confirmará a partir das 12:00, quando terminar o plenário.

Em maio a administração propôs um aumento para 685 euros e a implementação de um sistema de folgas rotativas, mas os trabalhadores consideraram as medidas insuficiente.

Nessa ocasião, cerca de 250 motoristas da TST concentraram-se em protesto em Almada, no distrito de Setúbal, contra os “ordenados mais baixos” do setor rodoviário na Área Metropolitana de Lisboa.

A TST, detida pelo grupo Arriva, desenvolve a sua atividade na península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos: Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.