“Está tudo parado nas duas empresas”, disse à Lusa Carlos Costa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Fluviais, acrescentando que já era assim na Transtejo e que é assim também na Soflusa, desde as 15:00.

Os trabalhadores das duas empresas estão em greve pela reposição do poder de compra, valorização salarial e aumento de funcionários. Na Transtejo a greve decorre todo o fim de semana e na Soflusa começou às 15:00 e decorre até segunda-feira.

Na manhã de hoje Carlos Costa já tinha dito que todo o serviço da Transtejo esteve parado nas cinco estações [Montijo, Barreiro, Seixal, Cacilhas e Trafaria]. Ao fim da tarde afirmou que a situação se mantém e que a adesão à greve levou à interrupção total do serviço de ligação entre as duas margens.

Na próxima semana, adiantou Carlos Costa, vai haver também constrangimentos nas carreiras da Soflusa, por falta de maquinistas, pelo que haverá três noites em que só vai circular um navio.

Num comunicado divulgado hoje a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações já dava conta de que na Transtejo “os trabalhadores repetiram a adesão elevada (praticamente total)” de sábado, “paralisando toda a atividade na ligação entre as duas margens do Tejo”.

E acrescentava: “Na Soflusa há uma adesão elevada dos trabalhadores à greve que se iniciou por volta das 15:00” e que termina na manhã de segunda-feira, “cujo resultado é a paralisação das carreiras entre Lisboa e Barreiro e vice-versa”.

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