A Greve do INEM deixou o país em sobressalto desde 30 de outubro até à última quinta-feira, quando os sindicados dos técnico de emergência médica chegaram a um entendimento com o Governo. Contudo, antes desse acordo foram muitos os que deixaram de ser atendidos.
De acordo com uma reportagem do Jornal de Notícias, na "segunda-feira passada, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM atendeu 2510 chamadas de emergência, o número mais baixo dos últimos dez anos. Diariamente, as centrais recebem entre 3600 e 4600 contactos, o que significa que no dia 4 de novembro ficaram mais de mil pedidos de socorro sem resposta. Os atrasos no atendimento que poderão ter resultado em, pelo menos, sete mortes vão agora ser investigados pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde", lê-se no artigo.
É referido na peça também que muitas pessoas desistiram de contactar o INEM face a tempos de espera “inaceitáveis”, que “chegaram a ser de uma hora”.
Refira-se que este caso levantou também muita polémica esta sexta-feira depois de se saber que os sindicatos haviam enviado um e-mail a Ana Paula Martins, Ministra da Saúde, a alertar para a greve, sendo que a governante não terá respondido.
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