A paralisação, que afeta as duas primeiras horas do turno de cada trabalhador, iniciou-se hoje e termina na sexta-feira.

De acordo com Joel Canuto, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, são “largas centenas” de motoristas que pretendem uma integração na carreira de técnico profissional, subsídio de lavagem e fardamento, ajudas de custo para todos, horários de trabalho de acordo com o acordo de empresa e responsabilidade da franquia.

“O que estes trabalhadores não aceitam, e a motivação desta greve, é que esta instituição, ainda em 2017, preparava-se para investir dois milhões de euros no capital da mutualista Montepio Geral e para pagar os ordenados aos trabalhadores - esses sim, que são imprescindíveis à atividade da Santa Casa - tenham de recorrer à greve para verem reconhecidos os seus direitos. Isto é que é inaceitável”, considerou.

Segundo o sindicalista, apesar de ainda não ser possível aferir o número exato de adesão, a greve às duas primeiras horas por turno afetou muitos dos equipamentos da Santa Casa, como o transporte para os centros de acolhimento e os centros de dia, “muitos dos quais tiveram dificuldade em funcionar e outros paralisaram mesmo”.

Na quinta-feira, os trabalhadores realizam uma concentração em frente à sede da Santa Casa, no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, entre as 08:00 e as 09:00.