"A greve é um direito dos portugueses, é um direito constitucional, e exercer esse direito faz parte da normalidade da democracia", disse Marcelo Rebelo de Sousa em Abrantes (Santarém), à margem de uma visita no âmbito do projeto piloto de Vida Independente, tendo lembrado a importância de propostas a apresentar às eleições.

Questionado sobre a greve dos médicos e dos enfermeiros em curso, o Presidente da República afirmou não comentar "processos grevistas" tendo, no entanto, referido: "a saúde é um tema que será inevitavelmente importante no período eleitoral em que estamos a entrar e será sempre importante em termos de propostas a apresentar às eleições e depois das próximas legislativas de quatro anos".

Marcelo fez ainda notar que a saúde "é um tema central da vida dos portugueses".

Largas dezenas de médicos estiveram hoje concentrados junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto que marca o segundo dia de greve nacional, que regista uma adesão a rondar os 80%.

O dirigente da Federação Nacional de Médicos (FNAM), João Proença, admitiu já não ter grandes expectativas quanto a soluções propostas pelo atual Governo, recordando que se está a chegar ao final da legislatura.

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