De acordo com o ministério dos Negócios Estrangeiros do país, a iniciativa “responde à catástrofe” do Vulcão de Fogo, que causou pelo menos 110 mortos, 197 desaparecidos e mais de 3.500 desalojados.
“A ideia é fornecer aos cidadãos que vivem ilegalmente nos Estados Unidos uma permissão de trabalho que os impeça de serem deportados”, declarou o ministério.
Cerca de 1,5 milhão de guatemaltecos vivem nos Estados Unidos, dos quais 300.000 a 400.000, legalmente, segundo dados oficiais. Desconhece-se, ainda, o número de pessoas que pode vir a ser afetado por este pedido de emigração para os EUA, país que apertou recentemente o ‘cerco’ nesta área.
O TPS é um programa migratório, criado em 1990, mediante o qual os EUA dão autorizações de residência extraordinárias aos nacionais de países afetados por conflitos bélicos ou desastres naturais.
Durante décadas, os EUA renovaram o TPS de maneira automática, por períodos de 18 meses, até que o Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu acabar com estas autorizações, argumentando que são temporárias.
O programa beneficiava 439.625 pessoas no final de 2016, segundo dados do Serviço de cidadania e Imigração (USCIS, na sigla em Inglês).
A erupção do Vulcão de Fogo, registada no dia 03 de junho, afetou principalmente os departamentos de Sacatepéquez, Escuintla e Chimaltenango. Até ao momento estima-se que mais de 1,7 milhões de pessoas foram afetadas.
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