De acordo com informações de meios de comunicação social ucranianos, mencionados pela agência Efe, Kerpatenko foi executado em sua casa por soldados russos, no sábado.
As autoridades pró-russas de Kherson, no norte da também anexada península da Crimeia, organizaram um concerto no dia 01 de outubro para celebrar o “restabelecimento da paz” na região.
Kerpatenko, que era titular da filarmónica desde 2004, negou-se categoricamente a colaborar nesse concerto, bem como a abandonar a cidade recentemente anexada pela Rússia.
À notícia da presumida execução do diretor da orquestra seguiram-se condenações de vários governos europeus, como a Alemanha, cuja ministra da Cultura, Claudia Roth, expressou o seu assombro pelo propósito do Presidente russo, Vladimir Putin, “e os seus algozes”, de quererem “destruir a cultura e a identidade ucranianas”.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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