“A rendição não é uma opção porque a Rússia não está interessada na nossa vida. Eles não querem saber se ficamos vivos”, afirmou um membro do batalhão de Azovstal, Ilya Samoïlenko, em conferência de imprensa, transmitida por vídeo.

Samoïlenko notou ainda que as reservas dos soldados são limitadas, precisando que dispõem de água e munições.

“Nós somos as testemunhas dos crimes de guerra cometidos pela Rússia”, vincou o soldado.

Este sábado, a Ucrânia pediu aos Médicos Sem Fronteiras (MSF) para retirarem e tratarem soldados entrincheirados no complexo siderúrgico de Azovstal, num comunicado difundido algumas horas após o anúncio de retirada dos civis.

No mesmo dia, mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal, anunciou a vice-primeira-ministra da Ucrânia.

“A ordem do Presidente foi cumprida: todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal”, adiantou Iryna Veheshchuk, citada pela agência Associated Press (AP).

Por sua vez, a agência de notícias russa Tass já tinha indicado que outras 50 pessoas tinham sido retiradas da fábrica.

Na sexta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a cidade de Mariupol está “completamente destruída” e que à Rússia apenas resta apoderar-se do seu complexo siderúrgico, Azovstal.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, uma ação que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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