“Estou profundamente preocupado com a perigosa escalada de violência em Gaza e no sul de Israel”, disse o chefe da ONU num comunicado, considerando que “é imperativo que todas as partes se afastem urgentemente do risco de outro conflito devastador”.

“Peço ao Hamas e aos militantes palestinianos que parem de disparar ‘rockets’, lançar balões incendiários e entregar-se a provocações ao longo da linha de separação” entre Israel e a Faixa de Gaza, diz António Guterres, acrescentando que “Israel deve mostrar moderação para evitar inflamar a situação.”

“Encorajo todas as partes a trabalhar juntamente com a ONU, incluindo o meu coordenador especial [Nickolay Mladenov], para encontrar uma forma de sair desta situação perigosa. Esta nova escalada põe em perigo a vida de palestinianos e israelitas, agrava a catástrofe humanitária em Gaza e mina os esforços atuais para melhorar as condições de vida e ajudar a Autoridade Palestiniana a regressar a Gaza”, concluiu o secretário-geral da Orgaização das Nações Unidas.

Segundo diplomatas da ONU, nenhum país pediu ainda uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para tentar aliviar a tensão. A reunião mensal ordinária sobre o Médio Oriente está na agenda de terça-feira do Conselho, presidido em julho pela Suécia.

Numa carta enviada no sábado ao Conselho, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, defendeu que “o Hamas é o único responsável pela escalada” que provocou a morte de um soldado israelita num “ataque não provocado” por Israel e pediu a condenação inequívoca do Hamas.

Anunciado pelo Hamas, um cessar-fogo com Israel foi hoje amplamente respeitado, na Faixa de Gaza, após o novo surto de violência. Na semana passada, após um importante confronto entre Israel e o Hamas, o movimento também anunciou um cessar-fogo com a mediação egípcia.

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