Publicação Atlas dos Alunos com Origem Imigrante. Quem São e Onde Estão nos Ensinos Básico e Secundário em Portugal vai ser lançada na próxima semana e detalha estes dados, que cada vez mais há alunos nas escolhas com origens estrangeiras. O jornal Público teve acesso ao livro e revela que foram “identificadas 88 origens nacionais que abrangem Estados de todos os continentes”.
Esta análise data do ano letivo de 2019/2020 e foi realizada em escolas com mais de 1000 alunos. A conclusão aponta para que “as origens nacionais mais representadas eram a brasileira, a angolana e a francesa, representando um total de 58%”.
Neste estudo é revelado também que as origens que “registaram um maior crescimento foram a nepalesa (+1214%), a brasileira (+119%), a indiana (+76,6%) e a venezuelana (+61,1%)”, ao passo que no sentido inverso encontra-se a maioria das origens dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que antes foram dominantes na imigração para Portugal: a moçambicana (-40,7%), a cabo-verdiana (-27,4%), a angolana (-25,8%) e a guineense (-24,8%).
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