Os soldados israelitas que encontraram Yahya Sinwar eram comandantes de um esquadrão que estavam a treinar uma unidade de escola de infantaria.
De acordo com informações vindas de Israel, quando os 'estagiários' da Brigada Bislamach avistaram os três homens armados nas ruínas do campo de Rafah ,na quarta-feira, ocorreu então um tiroteio, no qual pelo menos um dos palestinianosi ferido. Os combatentes do Hamas dividiram-se e fugiram, dois deles para um prédio, o terceiro, aparentemente gravemente ferido, foi para outro.
A brigada israelita direcionou então fogo de tanque para os dois prédios, mas quando entraram na estrutura destruída, onde o único homem ferido se havia refugiado, ficou claro que ainda estava vivo, tendo atirado duas granadas do segundo andar, uma das quais explodiu e a outra não.
Os soldados retiraram-se e enviaram um drone pelo buraco aberto na lateral do prédio para investigar o interior. A filmagem registou então os últimos momentos de Sinwar.
De acordo com o relato das IDF, os soldados de Bislamach direcionaram outro tiro de tanque para o segundo andar do prédio, enviando de novo o drone para garantir que este estivesse morto. A morte acabou depois de ser confirmada, mas a autópsia feita diz que Sinwar morreu com um tiro na cabeça.
O próprio chefe do Estado-Maior do Exército israelita, o tenente-general Herzi Halevi, reconheceu que a operação não foi um ataque direcionado, mas inesperado
"Conduzimos muitas operações especiais nesta guerra, nas quais tínhamos excelentes informações e enviamos forças preparadas com precisão exata para onde ir. Aqui, não tivemos isso", salientou.
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