Ayman Nofal, um comandante das Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas, foi morto num “bárbaro ataque sionista” ao campo de Bureij, indica um curto comunicado.
Previamente, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, tinha emitido um aviso aos membros do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), que só lhes resta a alternativa de morrer nas suas posições ou “renderem-se incondicionalmente”.
“Não há uma terceira opção. Vamos aniquilar a organização Hamas e desmantelar todas as suas capacidades”, disse o ministro da Defesa israelita durante uma visita a uma base aérea no sul do país.
Gallant aproveitou a oportunidade para se encontrar com pilotos e técnicos da frota de aviões ‘F-35’ da força aérea israelita, afirmou que os aviões do Estado hebraico “chegarão a todo o lado” e que cada um dos mísseis “tem uma direção”.
“Chegaremos a todos e a cada um dos membros do Hamas”, acrescentou, insistindo na ideia de que Israel vai eliminar os militantes palestinianos do movimento islamita após a ofensiva sem precedentes desencadeada contra Israel a 07 deste mês.
O ataque surpresa contra Israel, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar, causou mais de 1.400 mortos.
Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Mais de 2.800 palestinianos foram mortos nos bombardeamentos na Faixa de Gaza, controlado desde 2007 pelo Hamas, mas o número pode ter aumentado após os ataques aéreos de segunda-feira à noite.
A Faixa de Gaza, com 2,3 milhões de habitantes, está cercada por Israel, que tem em preparação uma possível ofensiva terrestre para tentar derrotar o Hamas, grupo que é considerado uma organização terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos.
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