“A nossa resistência não vai quebrar e vai responder em breve”, acrescentou al-Arouri, citado pela agência noticiosa italiana ANSA.

Por sua vez, o porta-voz do grupo Jihad Islâmica Palestiniana, Tarik Salmi, afirmou que a organização a que pertence também está preparada para responder.

“A resistência está em todo o lado, preparada e desejosa de se envolver na próxima confrontação”, afirmou Salmi.

As forças israelitas entraram hoje de manhã no campo de refugiados de Jenin para prender um esquadrão armado do grupo Jihad Islâmica Palestiniana que, segundo fontes militares, atacou a tiro alvos israelitas e planeava novas ações.

A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) descreveu a operação em Jenin como um “massacre” e decretou três dias de luto, ao mesmo tempo que diversos serviços na Cisjordânia entraram em greve.

Na Universidade Bir Zeit, o principal centro universitário palestiniano na Cisjordânia, os alunos interromperam as aulas para expressar descontentamento e saíram para protestos na rua.

No centro da cidade de Ramallah, lojas, escritórios e centros institucionais fecharam as portas.

De acordo com os ‘media’ locais, o exército israelita foi alertado para a possibilidade de as milícias palestinianas em Gaza decidirem lançar foguetes como ação retaliatória.

O Ministério da Defesa de Israel já anunciou que fará uma avaliação da situação, para tomar novas medidas.

A única reação à ação israelita até ao momento veio do enviado da ONU para o Médio Oriente, Tor Wennesland, que expressou “preocupação”.

“Estou profundamente alarmado e triste com o contínuo ciclo de violência na Cisjordânia”, lamentou o representante das Nações Unidas, acrescentando que a morte de nove pessoas, incluindo milicianos e uma mulher idosa, é mais um “claro exemplo” da difícil tensão na região.

No ano passado, 170 palestinianos – alguns deles milicianos, mas também civis desarmados – foram mortos em incidentes violentos com forças israelitas.

Até agora, este ano, incluindo os palestinianos mortos hoje, já se contam 29 mortes na Cisjordânia ocupada.

“É essencial reduzir as tensões imediatamente e evitar mais perdas de vidas”, defendeu Wennesland.

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