Em comunicado, o grupo palestiniano disse estar disposto a lidar “de forma construtiva” com qualquer plano que inclua estes requisitos, isto pouco depois de Joe Biden ter anunciado, a partir da Casa Branca, um esboço de uma trégua faseada que permitiria a libertação dos reféns israelitas no enclave e, mais tarde, o fim das hostilidades.
O gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu confirmou que autorizou os seus negociadores a apresentarem um projeto de trégua para libertar os reféns, mas deixou claro que a guerra não terminará enquanto Israel não atingir o seu objetivo de eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas em Gaza.
Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza após um ataque mortífero do Hamas em 07 de outubro, no qual militantes palestinianos invadiram o sul do território israelita, mataram quase 1.200 pessoas, na maioria civis, e levaram cerca de 250 como reféns.
A operação israelita em grande escala de retaliação no enclave palestiniano já matou mais de 36 mil pessoas, na maioria também civis, de acordo com o governo local do Hamas, e deixou o território numa grave crise humanitária.
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