“É possível [ser eleita], estou confiante e estou muito determinada em trabalhar com as pessoas desta região”, afirmou à agência Lusa a deputada e dirigente do Partido Ecologista Os Verdes (PEV), à margem de uma visita à unidade de Peniche do Centro Hospitalar do Oeste.
“É uma aposta no distrito de Leiria que se está a fazer, com uma pessoa que tem uma vastíssima experiência parlamentar, que pode dar muito a este distrito, e é nesse sentido que me apresento”, acrescentou Heloísa Apolónia, sublinhando que a escolha dos nomes para as listas “foi articulada” entre PCP e PEV.
Desde os anos de 1980 que a CDU não elege qualquer deputado pelo distrito de Leiria.
A deputada quer ser “porta-voz dos problemas” de Leiria na Assembleia da República e continuar a ser “uma voz que é ouvida no parlamento” ao “denunciar problemas, contribuir para as soluções e fazer pressão designadamente junto do Governo”.
Entre as prioridades que vai defender estão a modernização da Linha ferroviária do Oeste e a aposta no transporte ferroviário, indispensável à “mobilidade das populações, à coesão territorial e ao combate às alterações climáticas”.
A Linha do Oeste “é claramente um exemplo de como está a ser desperdiçada esta oportunidade para estes três objetivos, quando tanto se prometeu, mas ainda não se concretizou a eletrificação integral desta linha e quem perde são as populações, com a supressão frequente de horários, e o desenvolvimento da região”, considerou.
A cabeça de lista da CDU por Leiria mostrou-se também a favor da despoluição da bacia do rio Lis e de investimentos na área da saúde, destacando a construção de um novo hospital para o Centro Hospitalar do Oeste, de que fazem parte as unidades de Caldas da Rainha e Peniche (no distrito de Leiria) e Torres Vedras (Lisboa).
Ainda na saúde, defendeu incentivos para fixar médicos nas regiões, a construção de uma universidade em Leiria, com curso de medicina, e reforço do investimento na contratação sobretudo de médicos e na reabilitação do edificado.
Em Peniche, exemplificou, as instalações hospitalares construídas na década de 80 do século passado, não tiveram grandes obras e possuem placas de fibrocimento, que deveriam ser retiradas.
Comentários