Lee, vice-presidente da Samsung Electronics, a maior fabricante mundial de smartphones e 'chips' de memória, foi condenado em agosto do ano passado a cinco anos de prisão por suborno relacionado com o escândalo de corrupção que provocou a destituição e detenção da presidente sul-coreana Park Geun-Hye.

No recurso, a pena de Lee Jae-yong foi reduzida para dois anos e meio, o que equivale a metade da sentença original. Apesar da redução de pena, o tribunal determinou que o empresário fique em liberdade condicional durante quatro anos, de acordo com a Bloomberg.

O caso ainda deverá ser reavaliado pelo Supremo Tribunal, escreve a BBC. Karishma Vaswani, jornalista da emissora britânica a acompanhar o processo, comenta que a decisão foi "uma grande reviravolta" no caso.

Lee Jae-yong, de 49 anos, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, foi acusado de ter pagado 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à confidente da ex-Presidente Park Geun-hye, Choi Soon-sil.

Lee tornou-se no patrão de facto da Samsung depois de o seu pai ter sofrido um ataque cardíaco, em 2014, que o deixou incapacitado.

A Samsung é o maior conglomerado industrial do país, a 11ª maior economia do mundo. O volume de negócios da empresa equivale a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul.

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