Em comunicado, o Hezbollah, movimento libanês pró-iraniano, afirmou ter disparado “mais de uma centena de foguetes Katyoucha” contra duas bases militares no norte de Israel.
“Foi uma resposta aos ataques israelitas contra o nosso povo, as nossas aldeias e as nossas cidades, onde um cidadão [em Baalbeck] foi morto”, refere o comunicado do Hezbollah.
Na segunda-feira à noite, os ataques aéreos israelitas mataram uma pessoa perto de Baalbeck, no leste do Líbano.
Tratou-se do segundo ataque israelita contra o Hezbollah desde o início dos confrontos na fronteira com o Líbano.
Em 26 de fevereiro, os ataques israelitas visaram pela primeira vez Baalbeck, a cerca de 100 quilómetros da fronteira e perto da Síria, matando dois membros do Hezbollah.
O grupo pró-iraniano afirma que só vai terminar os ataques contra Israel se houver um cessar-fogo em Gaza.
O Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, avisou recentemente que uma eventual trégua em Gaza não afetaria o “objetivo” de Israel de afastar o Hezbollah da fronteira norte, “pela força ou pela diplomacia”.
Desde o início da violência na zona de fronteira, em 08 de outubro do ano passado, 317 pessoas, na maioria combatentes do Hezbollah, e 54 civis foram mortos no Líbano, de acordo com uma contagem da Agência France Presse.
De ambos os lados da fronteira, a constante troca de tiros provocou a deslocação de dezenas de milhares de pessoas.
Em Israel, 10 soldados e sete civis foram mortos.
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