Segundo avança a agência Associated Press, Ties Kortmann, o porta-voz do ministério público holandês, disse que as autoridades têm três pessoas sob custódia devido ao tiroteio que ocorreu ontem dentro de um elétrico na cidade de Utrecht.

Para além do alegado atirador - Gokmen Tanis, cidadão turco de 37 anos -, a polícia têm outros dois indivíduos detidos por suspeitas de envolvimento no tiroteio.

Kortmann informou ainda que Tanis está a ser mantido em detenção sob suspeitas de homicídio com motivo terrorista, mas deixou claro que a investigação ainda não chegou a uma conclusão ao porquê de ter atirado sobre um elétrico nesta cidade holandesa.

Alguns dos vizinhos de Tanis têm sugerido aos media holandeses que o motivo para o atentado poderá estar relacionado com uma relação amorosa.

Segundo a agência de notícias EFE, testemunhos colhidos pelas autoridades indicaram que um Tanis terá sacado de uma arma e começado a disparar de forma aleatória contra as pessoas, tendo-se depois colocado em fuga.

O pai do suspeito agora detido disse à agência de notícias turca DHA que, se o filho cometeu o crime, “deve ser punido”, referindo que já não tem contacto com ele há mais de 11 anos.

De acordo com a imprensa local de Utrecht, Tanis tem cadastro, tendo sido levado por várias vezes a tribunal, na Holanda, por pequenos furtos e por uma acusação de violação.

Escreve o jornal holandês Algemeen Dagblad, citado pela agência Reuters, que duas das três vítimas já terão sido identificadas, ambas com apelidos holandeses. Uma era uma mulher de 19 anos que trabalhavam num café, a outra um treinador de futebol de um clube local, pai de duas crianças. A terceira vítima ainda não foi identificada, quer pela polícia, quer pela imprensa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse ontem não haver, "por enquanto", registo de portugueses entre as vítimas do tiroteio.

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