O arguido, em prisão preventiva – medida de coação mais gravosa -, está acusado de 55 crimes de burla qualificada e de dois de falsificação.
Segundo a acusação, citada na nota da PGD, o arguido engendrou um plano, que pôs em prática entre 2015 e junho de 2017, altura em que foi detido, através do qual convenceu dezenas de pessoas a entregar-lhe dinheiro, através de anúncios no Facebook, em que prometia vender produtos, nomeadamente telemóveis, relógios, televisões ou calçado desportivo.
O suspeito nunca entregou qualquer artigo, utilizando o dinheiro em proveito próprio, sustenta o Ministério Público.
“O arguido criou múltiplos perfis falsos no Facebook. Em alguns deles um suposto utilizador evidenciava satisfação pela eficiência e qualidade dos produtos adquiridos”, realça.
As quantias recebidas chegaram a atingir mais de 2.000 euros só no caso de uma pessoa que se mostrou interessada na aquisição de seis telemóveis, duas televisões e duas máquinas fotográficas.
Com esta prática, o arguido conseguiu, no total, mais de 17.000 euros.
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