Os dois homens, residentes no Algarve desde o primeiro trimestre de 2016, "projetaram e construíram várias estufas para produção de canábis e haxixe", nas garagens da casa onde moravam, em Albufeira, e num terreno que arrendaram, em Silves, lê-se num comunicado publicado na página de Internet do Ministério Público de Faro.

Segundo a acusação, os equipamentos utilizados pelos arguidos "revestiam-se de alguma sofisticação", dispondo de "aparelhos de extração e filtragem do ar e mangas para circulação do ar, que suprimiam odores e diminuíam o ruído", além de terem as paredes forradas com alumínio.

"Depois de produzido, os arguidos prensavam, embalavam e vendiam o estupefaciente", lê-se no comunicado, que acrescenta que os homens, de nacionalidade britânica, se encontram em prisão preventiva, medida de coação cuja manutenção foi promovida pelo Ministério Público.

Em março, quando a GNR de Silves desmantelou as seis estufas, apreendeu mais de 30 quilos de canábis, 480 plantas e ainda cogumelos alucinogénios.

A investigação foi dirigida pela secção de Silves do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.