A ADSE (Instituto de Proteção e Assistência na Doença), um subsistema de saúde para a administração pública, “continua a protelar a integração de temas, com os quais já concordou, na Tabela de Preços e Regras 2018”, diz-se num comunicado da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) hoje divulgado.
Os hospitais privados consideram que a inclusão desses temas é essencial para que continuem a negociar, e dizem também que as constantes alterações na tabela representam enormes custos para os hospitais privados, que “exigem uma célere estabilização do documento”.
A 01 de abril entrou em vigor a nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE, após meses de negociações com os operadores e uma adenda com 15 alterações.
Inicialmente prevista para entrar em vigor a 01 de março, a nova tabela de preços foi objeto de negociação entre a ADSE e os operadores privados, representados pela APHP, após uma proposta inicial ter sido recusada pelos convencionados.
De acordo com o comunicado de hoje os privados dizem que os beneficiários da ADSE vão pagar mais se recorrerem aos serviços de urgência e insistem que não há razão para “protelar a incorporação” na tabela de temas que ADSE e APHP “definiram como essenciais”.
O cronograma para a adoção da tabela da ordem dos médicos, o pagamento de consumos e fármacos em atos de medicina intrusivos, chamadas de especialistas em serviço de urgência, a instituição de um mecanismo de utilização de preços, ou o cumprimento do normativo legal sobre os prazos de pagamento são alguns dos temas que a APHP quer ver integrados na tabela de preços.
No final de março, a ADSE publicou no seu ‘site’ a nova tabela, mas os operadores privados afirmaram que a mesma tinha “erros e imprecisões”, alguns deles corrigidos no início do mês e comunicados aos hospitais privados.
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