Esta nova unidade integra o Serviço de Medicina Intensiva e Polivalente (SMIP) da ULSGE, onde cerca de meio milhar de doentes neurocríticos recebem assistência anualmente.
“Uma Unidade de Cuidados Neurocríticos, especializada, é essencial para oferecer o mais alto nível de cuidado a doentes com patologia neurológica grave, aumentando não só a possibilidade de sobrevivência, mas também o seu potencial de recuperação funcional”, indica o diretor do SMIP, Igor Milet, citado em comunicado.
A nova unidade conta com 12 camas, elevando o número de camas de Medicina Intensiva na ULSGE para 40.
Segunda a ULSGE, o investimento em equipamento para este tipo de cuidados aproxima-se de 1,8 milhões de euros.
“A linha de investimento para a melhor resposta ao doente com patologia neurológica grave contou ainda com o reforço de recursos humanos”, acrescentou a ULSGE, sem pormenorizar sobre o tipo e número de profissionais.
O objetivo desta unidade é que, com o apoio da biotecnologia, seja possível um diagnóstico mais preciso e uma intervenção mais eficiente em situações complexas, consideradas determinantes para evitar o dano neurológico permanente, e assim melhorar o prognóstico deste grupo de doentes.
Também citada na nota de imprensa da ULSGE, a diretora clínica da ULSGE, Diana Mota, que é também médica intensivista, ressalva que “a prevalência de lesão aguda neurológica incapacitante e/ou com risco de vida imediato ou a muito curto prazo é um problema da sociedade ocidental, seja pela prevalência de doença vascular cerebral, seja pela prevalência de lesão por trauma”.
Para a diretora clínica, outro aspeto a valorizar será no âmbito das “decisões complexas no campo da ética, que devem envolver equipas experientes, treinadas e bem encruzadas para que resultem em melhor benefício do doente”.
A abertura da nova Unidade de Cuidados Neurocríticos está prevista para hoje, pelas 09:30, com os presidentes das autarquias de Vila Nova de Gaia (distrito do Porto) e de Espinho (distrito de Aveiro).
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