“Relativamente à situação atual, e tendo em conta a inexistência de vagas na Área Metropolitana do Porto, de forma a assegurar os cuidados de saúde com a qualidade e segurança necessárias, fizemos [centro hospitalar] um esforço adicional no sentido de reabrir as duas camas da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais”, adiantou a unidade hospitalar em resposta escrita à Lusa, depois de a Associação de Pais Prematuros ter dado conta da situação.

Na nota, o hospital salientou que a reabertura das camas só foi possível “graças à excelente colaboração dos enfermeiros de serviço” que se disponibilizaram para fazer um “sacrifício adicional”, a concretizar em mais horas extraordinárias.

“Como indicado anteriormente, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho está a trabalhar com a tutela nesta situação, a qual tem merecido a maior atenção e colaboração, de forma a encontrar uma solução definitiva com a maior brevidade possível”, frisou.

A 01 de dezembro, o Centro Hospitalar encerrou quatro camas, duas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e duas na Unidade de Cuidados Intensivos de Cirurgia Cardiotorácica, devido a uma diminuição do número de enfermeiros.

Na altura, a unidade hospitalar explicou que a situação era “provisória”, aguardando autorização da tutela para contratação, por substituição, de enfermeiros.

A situação foi denunciada pela Associação de Pais Prematuros que lembraram que não se tratava de duas camas, mas de duas vidas, exigindo a sua reabertura.

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