Nas estatísticas sobre a atividade turística, foi registado, na comparação com outubro de 2015, um aumento de 19,8% dos proveitos totais para 270,4 milhões de euros e de 21,3% nos proveitos de alojamento para 190,5 milhões de euros, enquanto face a setembro de 2016 as subidas foram de 17,6% e 17%, respetivamente.
No conjunto dos dez primeiros meses do ano, os proveitos totais aumentaram 16,7% e os de aposento 17,6%, notando-se subidas expressivas principalmente nos Açores (40,2% no totais e 38,4% nos de aposento), Algarve (21,7% e 26,5%) e Norte (22,3% e 24,3%).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPar) atingiu os 43,5, após uma subida homóloga de 15,6% e de 12,1% em relação a setembro. Os valores mais altos de RevPar foram Lisboa (73 euros), Madeira (49) e Norte (39,5), enquanto as maiores subidas foram nos Açores (26%) e o Algarve (21,2%).
A nível de hóspedes, a hotelaria registou 1,8 milhões e cinco milhões de dormidas, traduzindo aumentos homólogos de 12,7% e 12,4% e subidas significativas face ao mês anterior (8,4% e 7,3%).
Para os aumentos expressivos das dormidas contribuíram quer o mercado interno (12,5%; 1,1 milhões de dormidas) como os mercados externos (12,3%; 3,9 milhões de dormidas), havendo registos de aceleração também face a setembro (5,6% e 7,9%, respetivamente).
Nos registos por nacionalidades houve sobretudo crescimentos a nível de hóspedes franceses (32,2%), brasileiros (35,4%), suíços (26,2%) e polacos (22,4%). Mas com maior peso nas dormidas estão britânicos (25,9% do total), alemães (15,6%) e franceses, com uma quota de 9,5%.
Em outubro, a estada média manteve-se negativa e teve uma redução homóloga residual de -0,3%, o que corresponde a 2,75 noites, enquanto a taxa de ocupação-cama registou um incremento de 3,3 pontos percentuais, fixando-se em 51%.
Tal como em setembro, as regiões com taxas de ocupação mais elevadas foram a Madeira, Lisboa e Algarve.
Quase 67% das dormidas ocorreram em hotéis, num aumento de 14,3%, com o INE a notar ainda a evolução das pousadas, numa subida de 23,1% e dos aldeamentos turísticos (15,7%), bem como a recuperação nos apartamentos turísticos (3,8%) depois de quatro meses de descidas.
Todas as regiões apresentaram aumentos expressivos das dormidas, sobretudo Açores, Alentejo e Algarve, sendo este último destino o que teve maior procura, registando 34,3% do total de dormidas, antes de Lisboa, Norte e Madeira.
O mercado interno procurou sobretudo o Norte, Lisboa e Centro, enquanto os não residentes preferiram, como é hábito, o Algarve e depois Lisboa e a Madeira.
O INE recordou que este mês de outubro foi particularmente quente e seco, com o valor médio da temperatura máxima a ser o 4.º mais alto desde 2000.
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