“A Madeira é um importante destino turístico mas, tal como tantos outros, está exposto a situações adversas da natureza, como esta. Apelamos à comunicação social para que transmita uma mensagem positiva e de tranquilidade para que a imagem do destino não seja afetada”, afirma o presidente da AHP, Raul Martins, citado numa nota de imprensa.
Raul Martins acrescenta que “os hoteleiros estão a fazer por isso, desde logo demonstrando a notável solidariedade, não só com a população afetada, mas também entre si”.
Sobre a situação da Madeira, a AHP, que se anuncia como a maior associação patronal da indústria hoteleira, acrescenta que “está a acompanhar de perto” e “tem estado em contacto com as unidades hoteleiras, com o seu representante local e entidades na região”.
Na mesma nota, Raul Martins sublinha “a competente coordenação de meios” entre os governos nacional e regional “no combate aos incêndios que deflagraram” na ilha.
O dirigente refere, ainda, ser “de louvar a generosidade, disponibilidade e a forma como os hotéis estão a organizar-se para dispensar recursos para ajudar a população, os turistas e os profissionais no terreno, distribuindo alimentos e bebidas, lençóis, atoalhados, produtos de higiene, roupas”, entre outros.
Quanto à destruição do emblemático hotel Choupana Hills, no Funchal, a associação classifica como “absolutamente desolador”, realçando, contudo, não existirem outras situações idênticas.
A AHP adianta que os turistas que foram retirados de unidades hoteleiras “estão bem”, acreditando que “a normalidade será retomada em breve”.
Manifestando solidariedade às pessoas que têm sido afetadas pelos incêndios em todo o território nacional, a AHP acrescenta que no âmbito do seu programa de responsabilidade social tem em curso “projetos de recolha de diversos bens juntos dos hotéis, designadamente colchões, roupa de cama e casa de banho, mobiliário e diverso equipamento, que podem ser distribuídos” através de associações com as quais tem protocolo em diversos locais do país.
Três pessoas morreram na terça-feira, no Funchal, na sequência dos incêndios que deflagraram no concelho no dia anterior.
Os incêndios provocaram ainda dois feridos graves, cerca de mil deslocados, entre residentes e turistas, e muitas casas foram consumidos pelas chamas.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil mobilizou 120 operacionais, que se juntaram a 30 dos Açores, para apoio ao combate a incêndios na ilha.
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