Em comunicado, os membros do grupo de trabalho da ONU sobre detenções arbitrárias referiram-se a uma decisão “sem precedentes”, e acrescentaram que nessas zonas permanecem inclusive crianças privadas de liberdade.

O Governo húngaro tinha convidado a delegação de peritos para uma visita que deveria decorrer esta semana.

“Não há dúvida que manter migrantes nessas zonas de trânsito constitui uma privação de liberdade e de acordo com o direito internacional”, afirmaram.

Os funcionários da ONU destacados nesta área aplicam uma regra geral que rege todos os relatores e grupos de trabalho de direitos humanos da ONU quando visitam um país, e que consiste em ter acesso a todos os locais de detenção.

No entanto, os representantes da ONU manifestaram a esperança sobre a permanência de um “diálogo positivo” por parte do Governo húngaro e que permita a concretização desta visita num futuro próximo.