A criança, que morava na freguesia de Soutelo, concelho de Vila Verde, deu entrada no Hospital de Braga na manhã de terça-feira com fortes dores abdominais, algumas horas depois foi levada para o bloco operatório e posteriormente transferida para o Hospital de São João, no Porto, mas acabaria por morrer nesse mesmo dia.

“Informamos que foi determinada a abertura de um processo de inspeção para avaliar a qualidade dos serviços prestados a esta criança e à investigação interna desencadeada pelo Hospital de Braga, E.P.E. como resposta às acusações [de alegada negligência médica] que a comunicação social tem veiculado sobre essa mesma assistência”, refere a IGAS, em resposta enviada à agência Lusa.

A IGAS acrescenta que “o processo de inspeção vai ser conduzido pela Equipa Multidisciplinar para a Qualidade dos Serviços Prestados aos Cidadãos”.

“Prezamos a decisão da IGAS em abrir uma investigação, pelo que colaboraremos totalmente com a mesma”, refere o Hospital de Braga, em resposta enviada à Lusa.

Em comunicado também hoje divulgado, o Hospital de Braga refere que “não irá divulgar informações sobre o quadro clínico da criança”, salientando que “foram cumpridos todos os procedimentos”.

Contudo, face “às acusações públicas de negligência”, esta unidade hospitalar decidiu abrir um processo interno de averiguações.

“Após avaliação preliminar, [o Hospital de Braga] ressalva que, desde a entrada da criança no Serviço de Urgência, com um quadro clínico extremamente grave, foram cumpridos todos os procedimentos adequados e boas práticas clínicas, com as devidas celeridade e urgência, não havendo, por isso, qualquer fundamento para acusações de negligência”, explica o Hospital de Braga.

Esta unidade hospitalar acrescenta que, paralelamente, “após ter tomado conhecimento das acusações públicas de negligência, abriu um processo interno para averiguação da situação, uma prática comummente adotada perante este tipo de acusações”.

O Hospital de Braga diz ainda “repudiar veementemente as notícias publicadas nos últimos dias, com base em comentários das redes sociais sem fundamento, factos ou critérios de noticiabilidade, acompanhadas por imagens da criança, de 4 anos, e seus familiares”.

Contactado pela Lusa, o Hospital de São João, no Porto, respondeu que “não iria fazer comentários” sobre este caso.

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