A IL agendou para hoje um debate no parlamento intitulado “SOS SNS” e apresentou cinco iniciativas legislativas, debate em que está presente a ministra da Saúde, Marta Temido, e para o qual Chega, BE, PCP, PAN e Livre arrastaram os seus diplomas sobre o tema.
“Este debate de hoje mostra que há alternativas e que é possível responder ao SOS mesmo antes de reformar estruturalmente o sistema, mas já sabemos que hoje o PS vai assobiar para o ar, vai estar entretido nas brigas internas, vai fingir que está tudo bem e vai usar fórmula que a máquina de propaganda mandou usar: foi o PS que fundou o SNS”, disse João Cotrim Figueiredo.
Se continuar assim, segundo o deputado liberal, “sem mudanças e sem reformas” na saúde em Portugal, o que se irá “dizer em breve é que o PS afundou o SNS”.
“É um péssimo sinal que no dia em que a Assembleia da República dedica uma agenda totalmente ao tema da saúde, o país político e mediático esteja entretido com o triste espetáculo das lutas internas do PS e com as brigas dentro de um Governo de maioria absoluta que está em colapso escassos três meses depois de tomar posse porque o colapso que verdadeiramente interessa aos portugueses que seja discutido é o colapso do SNS”, lamentou, referindo-se ao caso que marca o dia devido à decisão sobre o novo aeroporto.
Na análise de João Cotrim Figueiredo, “o caos das últimas semanas é um autêntico grito de alerta, é de facto um SOS”.
“Quem decidir não responder a este SOS, quem ignorar os crescentes sinais de rutura do sistema ao longo dos últimos anos, quem não quiser reformar o SNS será corresponsável por este colapso”, alertou.
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