O incêndio deflagrou cerca das 19:30 e destruiu uma casa situada no 3.º andar de um prédio propriedade do Regimento de Cavalaria (RC) N.º 3, unidade do Exército português aquartelada naquela cidade do distrito de Évora, precisou à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Estremoz, Carlos Machado.

Segundo o comandante, a pessoa que morava, mas não se encontrava na habitação destruída pelas chamas, ficou desalojada e a família de seis pessoas que reside na habitação situada imediatamente em baixo e no 2.º andar do prédio foi “retirada por questões de segurança”.

A família foi retirada porque a habitação do 2.º andar ficou temporariamente sem condições de habitabilidade, sobretudo devido a infiltrações de água usada no combate às chamas, explicou Carlos Machado.

A pessoa desalojada e a família vão ser realojadas noutras instalações do RC3 situadas na cidade de Estremoz, informou.

Carlos Machado disse que o incêndio está a ser investigado pela Polícia Judiciária Militar por ter deflagrado num edifício militar e também “por haver índicos de fogo posto”.

O alerta para o incêndio foi dado às 19:38 e a chamas foram extintas às 21:22, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

Segundo a fonte do CDOS, as operações mobilizaram 22 elementos apoiados por 12 viaturas dos Bombeiros Voluntários de Estremoz, da PSP, do RC3 e da Polícia Judiciária Militar.