Num comunicado, a Procuradoria adiantou que está a realizar investigações preliminares em conjunto com as autoridades para “o esclarecimento dos acontecimentos” que levaram ao incidente num bar do porto de Coatzacoalcos, no sul de Veracruz.

O organismo “condena o que poderia ser um ataque” e explica que oito das 23 vítimas mortais são mulheres e que 13 pessoas “se encontram gravemente feridas”.

Segundo a imprensa local, o incêndio no bar “El Caballo Blanco” resultou da invasão de vários atacantes com ‘cocktails molotov’ (engenhos explosivos de fabrico artesanal).

O alegado ataque ocorreu por volta da meia-noite de terça-feira para quarta-feira, com o fogo originado a provocar o pânico entre quem estava no estabelecimento.

O governador de Veracruz, Cuitláhuac García Jiménez, comprometeu-se a encontrar os responsáveis pelo ataque que afetou um dos principais portos mexicanos.

Na sua conta na plataforma Twitter, o mandatário assegurou que as autoridades, incluindo a Guarda Nacional e o Exército mexicano “procuram os sujeitos que incendiaram, na noite de terça-feira, o bar Caballo Blanco, no porto de Coatzacoalcos”.

Alguns órgãos de comunicação social locais, como La Prensa, dizem que é o pior massacre naquele estado mexicano, comparando-o com o ataque de 2011 ao Bar Royale, em Monterrey, onde um incêndio e o recurso a armas de fogo clamaram a vida a 52 pessoas.

Ainda que não refira diretamente um ataque, a Procuradoria-Geral mexicana assinala que realizará todos os atos de “investigação necessários para estabelecer, em primeiro lugar, se os acontecimentos ocorridos são consequência de um ataque doloso, para garantir que não fiquem impunes”, destacando para isso a todos os recursos humanos, técnicos e materiais que sejam necessários”.

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