Em declarações hoje à agência Lusa, a presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (do qual faz parte o Hospital São Francisco Xavier) adiantou que sete enfermeiros, três auxiliares, três seguranças, um polícia e um médico tiveram de ser assistidos devido à inalação de fumo.
“Tiveram de ser assistidos por inalação de fumo, mas estão bem e deverão ter alta em breve. Tivemos também de retirar dos cuidados intensivos seis doentes também por causa do fumo, mas sem qualquer problema de maior”, adiantou.
De acordo com Rita Perez, o incêndio deflagrou pouco depois das 04:00 de hoje numa sala do serviço de cuidados intensivos onde está guardado equipamento médico com ventiladores.
“Os enfermeiros, o médico, os auxiliares, seguranças e polícia retiraram rapidamente os doentes para outras salas, mas sem problemas de maior. Estão todos bem”, disse.
A responsável salientou que o incêndio terá começado numa máquina no primeiro andar do hospital, mas as causas do fogo ainda terão de ser apuradas de forma mais concreta.
“Neste momento, o incêndio já foi extinto, mas é apurar o que se passou, é preciso repor, limpar o espaço, abrir janelas. Só depois tudo poderá voltar á normalidade. Perdemos oito camas nos cuidados intensivos, mas temporariamente”, indicou.
No que diz respeito aos danos materiais, Rita Perez disse que ainda tem de ser feita uma avaliação mais minuciosa.
Uma fonte do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa disse hoje à Lusa que o incêndio começou “numa máquina” no primeiro andar do hospital às 04:17, obrigando à deslocação ao local de nove viaturas e 38 elementos.
O incêndio foi “extinto muito rapidamente, momentos depois” de começar, realizando-se agora “trabalhos de ventilação”, disse.
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