“O alerta foi dado às 17:43. A tripulação saiu ilesa, havendo a registar apenas pequenos danos materiais”, é referido num comunicado hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Ainda segundo a Proteção Civil, “o avião anfíbio pesado (Canadair CL215), de indicativo operacional Alfa 2, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais” amarou na Barragem de Castelo de Bode, após abortar a descolagem na sequência de uma operação de ‘scooping’ (recolha de água).
No último mês já se registaram outros dois incidentes com aeronaves durante operações de recolha de água: em 03 de julho na barragem de Castelo de Bode, distrito de Castelo Branco, e em 25 de julho na barragem do Beliche, no Algarve.
Nos três incidentes apenas se registaram danos materiais.
A aeronave, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, participava nas operações de combate ao fogo que deflagrou pelas 16:00 em São Pedro, na freguesia de Tomar.
Cerca das 20:00, o incêndio com duas frentes ativas estava a ser combatido por 443 operacionais, apoiados por 127 viaturas e sete meios aéreos, de acordo com as informações disponíveis no 'site' da Proteção Civil.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém disse à Lusa, pelas 19:00, que o incêndio estava junto a algumas aldeias dos concelhos de Abrantes e Constância, nomeadamente Martinchel e Montalvo, depois de ter passado o rio Zêzere, junto à barragem de Castelo de Bode.
Contudo, ainda segundo a mesma fonte, o fogo não estava a colocar as populações em risco e não tinha sido necessário proceder a qualquer evacuação.
A intensidade do vento era, ao final da tarde, "a grande dificuldade no terreno".
O incêndio provocou queimaduras num bombeiro, considerado ferido ligeiro, que foi assistido no Hospital de Abrantes.
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