A presumível autora do crime, “divorciada e desempregada”, terá ateado o incêndio com um cigarro, “após ter ingerido bebidas alcoólicas, num quadro de desorientação emocional, face aos problemas de conflitualidade com o seu ex-companheiro”, refere uma nota da Diretoria do Centro da PJ, divulgada hoje.
Na sequência do foco de incêndio, que terá sido lançado pelas 20:35 de 26 de julho, ardeu uma área “calculada em mais de 200 hectares” de terreno “povoado por mato, pinheiros, eucaliptos, medronheiros e árvores de fruto”, acrescenta a Judiciária.
O incêndio, de “grande dimensão, deflagrou junto à Foz da Amieira, Malhadal”, no concelho de Proença-a-Nova.
A suspeita, que foi detida pela PJ em colaboração com a GNR de Proença-a-Nova, “vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, acrescenta a Diretoria do Centro da PJ.
Em 2017 a Polícia Judiciária já identificou e deteve 50 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.
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