No âmbito da Educação para o Risco, que vai do pré-escolar ao ensino secundário, o Ministério da Educação pôs em marcha um conjunto de iniciativas dirigidas a alunos, mas também à formação de professores tendo por objetivo abordar de forma pedagógica situações de risco como os incêndios florestais, neste que foi o ano letivo que se seguiu aos dois mais mortíferos fogos de que o país tem memória, na região centro do território continental.

Entre as iniciativas desencadeadas estão por exemplo o projeto ‘Floresta: uma sala de aula emocionante’, lançada com uma ação de reflorestação do Pinhal do Rei, Leiria, em dezembro passado, consumido nos grandes incêndios de outubro de 2017 na região, e que contou com centenas de crianças das escolas dos municípios de Leiria e Marinha Grande que, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas deram o pontapé de saída na reflorestação da floresta centenária.

Na 10.ª edição do concurso Cineastas Digitais, os alunos das escolas portuguesas foram chamados a criar pequenos vídeos subordinados ao tema “Se acontecer, saberei o que fazer!”, criando narrativas relacionadas com a Proteção Civil (catástrofes naturais e/ou provocadas pelo Homem).

O Ministério da Educação desenvolveu também um Jogo da Glória direcionado para atividades nas escolas, que é composto por um conjunto de três jogos de tabuleiro sobre Proteção Civil, Riscos Naturais, Riscos Tecnológicos e Riscos Mistos, e que vai estar disponível em 2018-2019.

Do ponto de vista da juventude, o Ministério da Educação lançou também o programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, dirigido a jovens entre os 18 e os 30 anos, que para além de um trabalho de sensibilização para a proteção e preservação da natureza e florestas, pretende desenvolver ações concretas como inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco, recuperação de caminhos pedestres, limpeza e manutenção de parques de lazer, vigilâncias nas florestas, reflorestação, entre outras.