Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) indica que as equipas das farmácias que foram afetas pelos incêndios estão a montar alternativas de atendimento.

“A ANF expressa a sua profunda solidariedade e envia uma palavra de encorajamento às populações, profissionais de saúde e agentes de Proteção Civil no terreno”, acrescenta a associação.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.