“Este incêndio teve proporções consideráveis tendo consumido 1.486 hectares de terreno, e consumiu essencialmente mato, olival, amendoal, eucaliptos e sobreiros”, disse o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

O incêndio lavrou durante a tarde de quinta-feira e foi dado como dominado na madrugada do dia seguinte, abrangendo as aldeias de Castelo Branco, Figueira e Valverde, situadas no concelho do distrito de Bragança.

O incêndio, que deflagrou pelas 12:47, chegou a ter duas frentes ativas, o que obrigou “os bombeiros a fazerem uma rotação permanente de meios devido à intensidade do vento e à projeção de matéria incandescente”.

No combate às chamas estiveram mais de duas centenas de bombeiros, 64 viaturas, seis máquinas de rastos e 12 meios aéreos.

Segundo João Noel Afonso, o dispositivo de combate ao incêndio apostou no aproveitamento da ação dos meios aéreos para debelar os pontos de fogo mais preocupantes e não o deixar avançar.

O fogo obrigou ao corte de rodovias, como Itinerário Complementar (IC5), entre o nó de Castelo Branco e o nó de Mogadouro, e a Nacional 221, entre Castelo Branco e a vila de Mogadouro.