De acordo com o comandante Joaquim Rodrigues, da corporação de Castelo de Paiva, no seu concelho ainda se encontra ativa uma frente de fogo, nas proximidades do rio Paiva, que mobilizava 176 bombeiros e 55 viaturas.

Joaquim Rodrigues adiantou que aquele setor evoluiu em zona de eucalipto e mato, em "zona muito acidentada", prevendo que o combate, que disse ser muito difícil, se prolongue por mais algumas horas, apesar de estar em curso um reforço de meios.

"Já ardeu uma área imensa que não consigo agora quantificar", afirmou.

Questionado sobre a eventual existência de casas em risco, o comandante referiu não haver.

Durante a tarde, outra frente de fogo, entretanto controlada, chegou a ameaçar algumas habitações entre as freguesias de Bairro e Real.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Proteção Civil, às 21:43, no conjunto das frentes ativas deste incêndio, nos dois municípios, estavam mobilizados 291 operacionais, apoiados por 85 viaturas. Durante a tarde tinham sido mobilizados quatro meios aéreos.

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, declarou à Lusa não haver casas em risco e que os bombeiros vão prosseguir o combate durante a noite, esperando-se que "tudo esteja resolvido quando o sol nascer".

Gonçalo Rocha adiantou que este fogo afeta uma zona "completamente diferente" do grande incêndio de outubro de 2017, que destruiu cerca de metade da mancha florestal do concelho.