“O sistema está a funcionar e vai continuar a funcionar, este é o aspeto mais importante. Tudo o resto são questões que estão a ser trabalhadas, no dia-a-dia, com grande afinco e grande empenho da nossa parte e de todos os outros atores deste sistema”, disse Patrícia Gaspar.
“Estamos a fazer tudo o que é necessário para garantir que o sistema continua a funcionar, sem falhas, como de resto tem funcionado nos últimos anos, sem falhas”, enfatizou a governante, em declarações aos jornalistas, em Cantanhede, distrito de Coimbra, à margem da apresentação de um sistema de videovigilância para a prevenção de incêndios.
Patrícia Gaspar lembrou que o sistema SIRESP “não serve apenas as grandes ocorrências. Serve os corpos de bombeiros, serve outros agentes de Proteção Civil no dia-a-dia”.
“E, portanto, estamos a trabalhar para garantir que esta operação se mantém, sem sobressaltos, e que é prolongada, sem sobressaltos também, após o dia 30 de junho”, afirmou a secretária de Estado.
Questionada sobre a publicação, na passada sexta-feira, de uma portaria que autoriza um investimento de 31,9 milhões de euros, até final de 2022, para garantir o funcionamento do modelo transitório de gestão do SIRESP, Patrícia Gaspar frisou que a portaria “é apenas mais um passo em todo o processo”.
A secretária de Estado recusou ainda que o Governo tenha algo a esconder no processo SIRESP: “Não há nada a esconder, tudo tem sido feito com a máxima transparência e a principal mensagem, o que é importante garantir aqui, é que o sistema está a funcionar”, reafirmou.
Numa nota divulgada no domingo, o Ministério da Administração Interna (MAI) revelou ter sido autorizado "à empresa SIRESP-Gestão de Redes Digitais de Segurança e Emergência investir 31,9 milhões de euros até ao final de 2022, para garantir o funcionamento do SIRESP durante a vigência do modelo transitório da sua gestão, operação, manutenção, modernização e ampliação", através da portaria publicada dois dias antes.
Segundo o comunicado do MAI, concluído o período transitório máximo de 18 meses, haverá uma gestão integrada de redes, que incluirá a rede SIRESP, a área tecnológica da Rede Nacional de Segurança Interna, as comunicações, o 112.pt e as bases de dados dos serviços e organismos da Administração Interna.
"Essa gestão será assegurada por uma entidade da administração indireta do Estado a criar no prazo de 180 dias, contados a partir de 15 de maio", conclui a nota.
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