“A nossa solidariedade para com povo grego é total. Os nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e as suas famílias”, lê-se numa nota de Assunção Cristas enviada à comunicação social.
Na mensagem, a líder centrista manifesta-se “profundamente abalada com a tragédia que se vive na Grécia”.
Os incêndios que lavram nos arredores de Atenas provocaram a morte a, pelo menos, 74 pessoas, anunciou hoje a porta-voz dos bombeiros, Stavroula Maliri, revendo o anterior balanço de 60 vítimas. O número de feridos é agora de 187, segundo a mesma fonte.
Estes números ainda não são definitivos, já que cerca de uma centena de bombeiros continua à procura de eventuais vítimas do incêndio, que aconteceu numa zona balnear da costa leste de Ática invadida pelas chamas na segunda-feira à tarde.
Segundo Stavroula Maliri, todas as vítimas foram encontradas em Mati, uma localidade costeira situada na região de Rafina, a 30 quilómetros de Atenas (leste) e, entre os 187 feridos, 23 são menores.
O Governo de Alexis Tsipras decretou três dias de luto e pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio. O executivo grego já desbloqueou uma verba de 20 milhões de euros, procedente do Programa de Investimento Público, destinada à ajuda imediata e a cobrir as necessidades das zonas mais afetadas.
O ministro da Administração Interna português, Eduardo Cabrita, anunciou hoje que Portugal disponibilizou 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
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