Oito corpos já foram entregues às famílias. A identificação das vítimas mortais, adiantou a mesma fonte do MJ, está a ser feita por reconhecimento pessoal, que é coordenado pela PJ, impressões digitais, exame dentário ou análise genética.
Segundo dados oficiais da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), os incêndios que deflagraram no domingo provocaram 42 mortos e cerca de 70 feridos.
Em virtude do estado de muitos corpos o Instituto de Medicina Legal está a realizar um elevado número de análises genéticas, obrigando o laboratório de genética a trabalhar de dia e de noite, explicou ainda a fonte.
Após a autópsia, é passado o certificado de óbito e, com autorização do Ministério Público, é feita a comunicação à família para levantamento do corpo.
As centenas de incêndios que deflagraram naquele que foi considerado o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça e quinta-feira, e a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, apresentou hoje a sua demissão, que foi aceite pelo primeiro-ministro.
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