De acordo com a página oficial da Autoridade Nacional da Proteção Civil, às 20:15, o fogo que teve início pelas 08:40 na localidade de Vilarinhos, concelho da Lousã, distrito de Coimbra, era o que mobilizava mais operacionais - um total de 514, apoiados por 140 veículos e um helicóptero. Doze horas depois de ter deflagrado, tinha ainda duas frentes ativas.
Os dois fogos no concelho de Seia, no distrito da Guarda, eram combatidos por um total de 446 operacionais, apoiados por 138 veículos. Neste concelho um incêndio teve início em Sandomil às 10:26 e outro no Sabugeiro às 06:00 (sendo este o que tem maior número de operacionais). Continuavam, cada um, com quatro frentes ativas.
No concelho de Alcobaça (distrito de Leiria), destaque para dois incêndios (que tiveram início às 13:50 e às 14:30 em Praia da Légua e Burinhosa, ambos na freguesia de Pataias e Martingança). Estes fogos tinham duas frentes ativas e eram combatidos por um total de 307 operacionais, 89 veículos e um helicóptero.
Em Vale de Cambra, distrito de Aveiro, as chamas eram combatidas por 300 operacionais, apoiados por 93 veículos. Este fogo teve início às 07:15 e tinha ainda duas frentes ativas.
O incêndio da Sertã, distrito de Castelo Branco, estava a ser combatido por 278 operacionais, apoiados por 83 veículos.
Destaca-se ainda o fogo em Tomar, distrito de Santarém, que pelas 20:15 estava a ser combatido por 187 operacionais, apoiados por 51 veículos e um meio aéreo.
A essa hora eram 22 os grandes fogos ativos no país, segundo a ANPC, e no terreno estavam mais de 3.200 operacionais, quase 1.000 veículos e três meios aéreos.
Mais de 20 estradas foram cortadas, várias localidades foram evacuadas e muitas habitações foram já destruídas. O último balanço da ANPC dava conta ainda de 23 feridos, todos ligeiros.
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